sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Voltando e com a descoberta de que minha vida é importante para muito mais gente do que eu pensava...

E após quatro anos estou eu aqui de novo.

Em quatro anos muita coisa em minha vida aconteceu e o mais engraçado é que em todo ano que chegava ao fim eu pensava “nossa, mas já chegou o Natal?”. Quatro natais passaram muito rápido mas ao pensar para escrever aqui, tanta coisa aconteceu nesse tempo que pareceu tão curto que não acho que passou tão rápido mais.


Eu passei por sérios problemas de saúde em minha família, perdas que doem até hoje mas também, novos empregos, novos amigos, novos relacionamentos...enfim, coisas boas e ruins mas que me permitiram uma observação, as pessoas cuidam demais da vida dos outros e esquecem de suas vidas próprias. Viram? Não era um título fofo, minha vida é importante pra muita gente não porque muita gente gosta de mim mas sim porque cuidam demais da minha vida.

E com esse tipo de comportamento vem a dissimulação, a vitimização e a obsessão.

Situações que vivi e vivo e me ajudaram nessa conclusão:
- uma mãe que usa uma filha pra tornar a vida de alguém um inferno sem pensar no bem estar da própria filha e dela mesma que se cega de obsessão a ponto de chegar a atitudes como namorar uma determinada pessoa apenas para tentar afastar outra de um meio que ela acha que é dela mas que foi ela mesma com o mau caratismo dela que jogou fora;
- pessoas que falam de outra pessoa por pura inveja, inventando histórias a respeito de tudo da vida da pessoa, desde à religião aos amigos e família dela, mesmo após mais de um ano em que conheceu essa pessoa;
- homens que não conseguem o que querem e tem o mesmo atitude que o tipo de gente citada acima.

E eu sofri muito com essas três e com outras situações de menor frequência mas do mesmo “tema” durante um tempo.

Eu me afastei dessa mulher promíscua e invejosa do primeiro item por mais que isso implicasse em eu me afastar do meu namorado durante alguns dias, eu me afastei das pessoas e homens que falavam de mim e adiantou o que???


Não adiantou. Quem deu ouvidos a todas essas pessoas, daria eu estando próxima ou não, quem falava continuou falando e por aí foi, simplesmente porque para conseguir as coisas pelas quais estão obcecadas, essas pessoas dissimulam, se fazem de vítima para todo mundo que podem e nesse caminho existem pessoas tão doentes quanto que as vão seguindo.

O que eu quero dizer é que em quatro anos eu aprendi a ser mais forte, passei por muita coisa difícil, passo ainda e estou tentando seguir em frente e sabem porquê? Porque as coisas boas que me acontecem me mostram que vale a pena.

Eu não vou mais deixar de me impor e ocupar o MEU lugar frente a quem quer que seja e doa a quem doer, porque é a MINHA vida e ninguém tem o direito de atrapalhar. 


Em quatro anos eu cresci e vou continuar crescendo em direção aos meus sonhos, custe o que custar.


A quem vive da minha vida, um conselho: por favor, procurem um tratamento, porque eu posso ser feliz mesmo com a inveja de vocês, já que a MINHA vida depende das MINHAS atitudes e escolhas por mais que outras coisas e pessoas possam realizar pequenos atrasos nos planos, já a vida de vocês eu não posso viver e não quero.

E para o dia de hoje, Journey *-*

Some will win, some will lose
Some were born to sing the blues
Oh, the movie never ends
It goes on and on and on and on



Beijos "azamigas(os)" e às invejosas um beijinho no ombro ;)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Decepções

Decepções...elas ocorrem e recorrem e machucam.

Pessoas são seres complicados, será? Não quer mais saber se sim ou não, tentou por muitas vezes entender atitudes e falta de atitudes entre outras coisas, vindas das pessoas que considerava tão especiais. Nunca entendeu e essas pessoas nunca se mostraram preocupadas em se fazer entender. Valeu a pena toda noite mal dormida ou até não dormida? Valeria a pena continuar tentar ficar presente na vida dessas pessoas?

Não sabia e não queria mais saber também...estava cansada. Deu vontade de chorar, chorou, mais uma decepção e dessa vez de alguém que ela não esperava. Naquele momento ela só quis um colo para encostar a cabeça e fingir que o mundo lá fora não existia; quis só um abraço daqueles que sufoca de tão apertado e que ao mesmo tempo a protege de tudo; só quis ouvir “eu liguei pra saber se você está bem” pra sentir uma dor menos doída dentro do peito.

Ela estava cansada, cansada de amar pela metade, cansada de se sentir sozinha. Cansou de tanta mentira, cansou dos dias iguais, da rotina. Ela cansou até mesmo dela e de se deixar sempre em última opção. Cansou de procurar seus amigos; cansou de mentir pra si mesma, pra ver se dóia menos; cansou de se preocupar com quem não se preocupava com ela; cansou de sofrer e de acordar indisposta.

Ela não quer mais sentir o coração bater mais forte a cada arrependimento de ter acreditado que as coisas poderiam ser diferentes do que pareciam ser, de ter sub julgado sua intuição e, com isso, ter se machucado tanto. Finalmente havia cansado de tudo, na verdade finalmente tinha tomado coragem de se afastar de tudo isso.

Decepções atrás de decepções, mas como aceitar isso e deixar para trás pessoas pelas quais ela tinha tanto carinho, momentos até mesmo bobos mas que marcaram e foram divertidos? Como aceitar que era tudo mentira e que aquelas pessoas que ela ficaria ao lado sempre que precisassem, simplesmente estavam ali com ela enquanto fosse conveniente e enquanto ela não precisasse delas?

Estava conseguindo fingir que não enxergava tudo isso, até que finalmente o Universo tratou de esfregar na cara dela a verdade, verdade que não precisava ser entendida, explicada nem nada...os porquês não importariam, não mudariam nada e o fato era de que aqueles "seus amigos" não eram seus amigos e o bom era que ela visse isso logo, antes que doesse mais ainda depois (seria possível doer mais ainda?).

Alguns desses amigos tinham ganhado uma segunda chance, pois já a tinham magoado, e fizeram o mesmo pela segunda vez. Os que estavam na primeira chance, o Universo se encarregou de mostrar que não merecem uma segunda chance também. E como dizia sua mãe (ela só se lembrava das frases de sua mãe depois que se dava mal): "Nos momentos de alegria seus amigos te conhecem, mas são nos momentos difíceis que você conhece seus amigos...". É exatamente isso, quando ela de fato precisei deles, pra onde foram?

Decepção...e decepção com amigos é bem mais dolorosa que com amores e nem são necessárias muitas explicações sobre essa afirmação. Sim, ela queria alguém que estivesse ao lado dela em qualquer momento, como ela estaria ao lado desse amigo também. Ainda assim não julga essas pessoas que a machucaram, como pessoas ruins, podem ser boas pessoas, mas foram seus colegas e não amigos sendo que ela os tinha como amigos.

Foram seus colegas? Foram, verbo no passado, porque a dor da decepção chegou com muita força e ela resolveu se afastar de uma vez de todos esses colegas a quem ela deu o seu melhor. O coração dói, sente falta dessas pessoas, mas já não aguentava ficar sofrendo quieta e fingindo a eles que estava tudo bem.

Decepções sempre farão parte...cabe a todos aprenderem com elas para que elas derrubem com menos forças, afinal é da natureza do ser humano ser ruim e são poucos aqueles que conseguem ir contra a essa natureza.

Demorou a escrever...demorou a ter coragem para deixar para trás tudo e todos enfim que ela achou que seria bom ter com ela...É hora de ir dormir, o banho disfarça as lágrimas e amanhã será um novo dia. Novas pessoas e a vida continua, um ciclo contínuo.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A dor é inevitável, o sofrimento é opcional (Feliz 2011!)

É...2011 chegou, 2012 dizem que o mundo vai se acabar. Será? Não sei...mas só sei que o meu mundo em 2010 desabou sobre minha cabeça.

E como toda passagem de ano, eu fico mega feliz porque amo festa de ano novo e fico mega chorona, cada ano choro por alguma razão, ou de alegria, ou de tristeza, ou de saudade...enfim, festas de final de ano me deixam emo, fato.

Enfim, as últimas comemorações de ano novo têm sido bem chatinhas pra mim, os amigos estão cada um em sua cidade e o namorado, bom, acho que um ser que cumpra esse papel na minha vida, jamais fará parte da minha vida de fato. Acostumo-me a ser sozinha nesse aspecto, ou encalhada, como preferirem. Também não tenho viajado porque ando mais pobre que o traficante do morro do Alemão, agora que perdeu seu ponto por enquanto.

Esse ano chorei lembrando do meu ano péssimo de 2010, nunca rezei tanto para um ano acabar como dessa vez. Eu nunca tive muita sorte em anos pares, mas esse foi o cúmulo do azar e quem foi o filho da mãe que disse que azar no amor, sorte no jogo, mentiu (tive tanto azar no amor em 2010 que pensei que fosse ganhar a mega da virada, mas nem isso...hauihaiuahuia). Estou azarada em todos os campos possíveis e imagináveis.

Aproveitei a crise de choro para pensar em tudo, pensei em tudo bêbada e, por incrível que pareça, entendi muita coisa que não entenderia se pensasse sóbria. Meu ano foi ruim sim, eu sofri muito, meu coração ainda dói até agora como minha alma, me sinto incompleta, frustrada... E algumas coisas eu não posso impedir que aconteçam, as coisas acontecem em nossas vidas muitas vezes sem esperarmos e sem podermos evitar. Mas o que eu posso fazer é mudar minha forma de agir conforme o que me acontece.

Sim, coisas ruins acontecem, mas eu posso não ficar me lamentando, me erguer do tombo e partir pra cima, no máximo posso cair de novo, mas levantarei de novo e de cabeça erguida. Vergonha não é sofrer, vergonha não é chorar, vergonha é desistir, se auto intitular derrotada como eu estava fazendo, sentindo pena de mim mesma.

Eu não tenho o emprego dos meus sonhos mas vou seguir batalhando por ele, eu não tenho um namorado, mas não vou mais mendigar amor de qualquer imbecil como fiz nesse ano de 2010, só pra ver se preenchia esse vazio que eu sinto. O vazio não foi preenchido e a dor aumentou porque eu sacrifiquei meu orgulho e amor próprio por idiotas que não valem porcaria nenhuma.

Essa minha falta de talento pra relacionamentos, e a forma ruim que eu encarei a situação esse ano que passou, me fizeram lembrar do filme :”ele não está tão a fim de vc”. Quantas vezes nesse ano eu não arrumei desculpas para mim mesma para justificar porque não me atenderam ou porque não me ligaram etc etc. Sendo que no fim, não me procuraram porque não quiseram e isso é a realidade. Estavam na aula? Se quisessem teriam retornado a ligação depois... E então eu me apegava ao fato de eu e o tal ser freqüentar um mesmo local e que se não nos falássemos mais ficaria uma situação chata. Dane-se a porcaria da situação chata, ele foi um idiota, será tratado como um idiota.

Definitivamente a primeira medida para 2011: parar de arrumar desculpas a si mesma pra deixar de fazer as coisas ou fazê-las. Isso inclui a procura por um novo emprego, a academia, homens... E assim, mudando a forma como eu me vejo, cultivando meu amor próprio, mudando a forma com que encaro as dificuldades, por mais problemas que eu venha a ter esse ano, eu sofrerei bem menos, afinal “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional” (Carlos Drummond de Andrade).

Que venha 2011 e que seja um ano maravilhoso para todos!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal...

Todo dezembro me bate uma melancolia terrível, o Natal vem chegando. Ruas, casas, edifícios, tudo decorado pro Natal e tudo lindo... A Avenida Paulista é um dos poucos motivos pelos quais eu gosto ainda de São Paulo e no Natal então fica linda de viver, sim, de viver, porque morrer não combina nada com a palavra “linda”.

As pessoas parecem que mudam também, ou melhor, não mudam, mas têm crises súbitas de consciência, agindo melhor com as pessoas ao redor, fazendo algumas boas ações como levar brinquedos para crianças carentes. Eu vejo o lado bom disso sim, antes ser assim por 1 mês no ano que não ser nunca.

Mas o meu maldito ou bendito, perfeccionismo me faz ver algumas dessas atitudes como uma grande e sórdida hipocrisia. Se é bacana agir assim em 1 mês, porque não agimos sempre? Poderia ser melhor, sempre pode. De que adianta ir na missa de Natal se quando você sai de lá você já está falando mal de muitas das pessoas que conhece e fazendo o mal a essas pessoas também?

Ao longo dos meus 26 anos talvez eu tenha me tornado uma pessoa cética demais e isso que ainda sou “jovem”, embora eu não ache... Já não acredito em Papai Noel e menos ainda nos filhos deles.

Bom, mas no Natal tem os presentes e isso é ótimo, assim como a ceia. Sim, eu gosto de ganhar e de dar presentes e por incrível que pareça, fico mais contente quando compro um presente a alguém do que a mim mesma, gosto mesmo de dar presentes, e amo a ceia de Natal. Mas...sim, meu maldito perfeccionismo novamente, é nascimento de Jesus, é isso que deveria se comemorar e não trocar presente por trocar. Embora minha religião seja diferente da que a minha família segue, religião me remete a família e família vem sempre em 1º lugar pra mim. Nos tempos de hoje me digam, quantas famílias se reúnem no Natal? Digo reunir a família toda ou a maior parte dela. Conheço pouquíssimas. A minha família sou eu, meus pais e meu irmão. As famílias são muito desunidas atualmente, é só briga, interesse... E quanto aos presentes, eu gostaria de poder comprar muitas coisas pra minha família, a maior parte de coisas que eles estão precisando muito, mas não posso e isso, nesse mundo consumista de hoje, nessa data que exploram o consumismo ao extremo, por mais que eu tente me abster, me dói um pouco.

Enfim, vai chegando o Natal, e por mais que essa melancolia e ceticismo me dominem eu tento passar uma noite e um dia bacana, acreditando que uma hora eu possa gostar mais do Natal (mesmo que a melancolia que me acompanha desde sempre nessa época continue aqui, acho que sou emotiva demais, será?). Afinal, a esperança é uma das coisas mais desejadas no Natal e sem ela nossa vida seria muito chata não?

Que todos tenham um bom Natal, cheio de paz, amor, prosperidade e acima de tudo esperança. Que Deus ilumine todos nós nessa noite e sempre.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Quase

Ainda pior que a convicção do não,
É a incerteza do talvez,
É a desilusão de um quase!
É o quase que me incomoda,
Que me entristece,
Que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
Quem quase passou ainda estuda,
Quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
Nas chances que se perdem por medo,
Nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna.
A resposta eu sei de cor.
Está estampada na distância e na frieza dos sorrisos,
Na frouxidão dos abraços,
Na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima,
O amor enlouquece,
O desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor.
Mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo,
O mar não teria ondas,
Os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina,
Não inspira,
Não aflige nem acalma,
Apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão,
Para os fracassos, chance,
Para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...
Porque, embora quem quase morre esteja vivo,
Quem quase vive já morreu.


Luiz Fernando Veríssimo

Porque, definitivamente, meu objetivo em 2011 é fazer com que seja muito mais que esse ano, que passe dos "quases" que vivi por tantas vezes em 2010 e que tanto me angustia...

domingo, 28 de novembro de 2010

Espinhos também doem para sair...

Fim de semana sem companhia e, ao se referir a companhia queria dizer não física, mas apenas a presença de alguém especial de alguma forma. Havia se enganado mais uma vez...
Dessa vez tinha tentado tirar o peso na consciência pelo fim do outro relacionamento que, no fundo, sempre achou que tivesse boa parcela de culpa. Deixou de ser ela mesma, engoliu sapos que não engoliria, chorou em silêncio algumas vezes pra não dar o braço a torcer que estava com raiva...

E deu certo? Deu sim...deu certo pra ela aprender que quanto mais se faz por alguém, mais esse alguém exige. Se ela havia deixado de reclamar de certas coisas que normalmente ela reclamaria, agora ela tinha que não reclamar de absolutamente de nada, nem mesmo podia pedir sua "presença" fosse por qualquer via "real", tecnológica, whatever.
Deu certo mesmo? Deu sim.... hoje ela tem certeza absoluta que não foi seu ciúme, não foi o fato de ela ser brava e nem nada disso que fez com que vivesse uma sucessão de tentativas frustradas de relacionamentos.

E o que foi? A pessoa certa...ela nunca acreditou nisso, mas hoje acredita. Existe sim a pessoa certa, e essa pessoa vai gostar dela do jeito que ela for, vai aceitá-la e admirá-la com todos seus defeitos.

Chegou a essa conclusão depois de analisar suas próprias atitudes e os relacionamentos que via ao seu redor. Sabe aquela amiga lunática, cujo namorado não pode nem olhar pro lado que ela quase mata o coitado? Pois é, ela vai se casar com ele...porque ele gosta dela assim. E aquela outra que não liga se o namorado passar um final de semana inteiro com os amigos? Também esta noiva. Enfim...a pessoa certa vai te amar justamente do jeito que você for, e, inclusive, pelos seus defeitos, pois são eles que a fazem única...

E ela? Chorou muito quando mais uma tentativa de relacionamento que ela tanto tinha evitado, mas que aconteceu, agora estava acabando de novo. Porque essa é a forma que ela ela tem pra colocar suas mágoas e dores para fora, como algumas pessoas gritam, outras ficam em silêncio...ela chora.

Às vezes ainda sente medo de nunca encontrar essa pessoa certa ou de quando encontrá-la fugir por tanto já ter se machucado...ou talvez ja a tenha encontrado mas num momento errado...No fundo todos tem medo de ficarem sozinhos a vida toda, por mais que neguem...e em plena TPM, esse medo veio a tona. E o coração está doendo hoje, por ter considerado alguém especial sendo que não passava de mais um, ou pela dúvida de essa pessoa até ser especial, mas ter enfiado os pés pelas mãos...

Mas como ouviu de alguém que acredita e confia muito: "espinhos também doem para sair e após as lágrimas vem sempre coisas boas".
Espera anciosamente pelas coisas boas que parecem já estarem vindo...

E esse vídeo abaixo...faz parte do post de certa forma.



ps: esse post não saiu bom, mas considerem a TPM... =P

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A algumas pessoas e a mim mesma...

Já há algum tempo pensava nisso até que então chegou a uma conclusão. Muitas vezes, por mais normal que uma situação já seja, ainda existe muito preconceito ao redor dela e esse preconceito pode fazer com que se perca de viver um grande momento ou até mesmo o melhor momento de sua vida. Referia-se a internet. Parecia besteira, mas não era. Fazia 2 anos que havia voltado do interior, onde esteve por 4 anos para estudar, e os amigos que havia "deixado" quando se mudou, já não apareciam mais por mais que os tivesse procurado mesmo nesses 4 anos que esteve mais distante (talvez não fosse mesmo amigos não é mesmo). Os amigos da faculdade? Cada um de um lugar diferente. Então a internet começou a fazer mais parte de sua vida que as baladas ou bares, afinal, frequentar sozinha a internet é bem mais fácil que baladas e bares, onde você se sente um alien se vai sozinha.

Naturalmente, a maioria de seus conhecidos, amigos e até rolos ou namorados, surgiram a partir da internet. Não é assim que as coisas são? Conhece-se pessoas nos locais que se frequenta. Sim, agora parece natural, mas até ontem não parecia nem para ela mesma. Indignava-se com as outras pessoas que viam o fato de seu novo relacionamento também ter surgido a partir do mundo virtual, assim como o último, e da pessoa ser do mesmo lugar (longe de sua cidade) assim como o último, como uma coisa terrível e, no fundo, ela também pensava nisso como uma coisa ruim. Claro que um jogo de tiros não parece ser algo mais indicado para se fazer amigos ou até mesmo outros tipos de relacionamento, mas se é o "local" que ela mais frequentava, seria normal conhecer pessoas ali, não?

E como todo esse preconceito e outras coincidências coincidentes demais (sim, é preciso reiterar que as coincidências são muitas), ela quase afastou dela uma das melhores pessoas que já conheceu na vida. Pensou demais no que iriam pensar, pensou demais nas coincidências e o medo de viver novamente algo que a machucou muito, tomou conta e sem nem mesmo perceber quase acabou com a chance de viver momentos maravilhosos e que são os responsáveis por sua tranquilidade e felicidade hoje, mesmo diante de tantos problemas que passa.

Sua vida estava de cabeça para baixo e isso atrasa todos seus planos e sonhos e não há nada que possa ser feito no momento para mudar isso. Ela já não é tão animada quanto era e de vez em quando bate aqueles momentos em que se precisa extravasar e ela se torna chata, chata e chata. E no meio de todo esse vendaval, quem ficou? Seu ex-namorado? Não, foi o primeiro a cair fora quando as coisas ficaram ruins. Seus amigos do colégio? Esses só foram amigos enquanto a familia dela era muito bem financeiramente. Restaram apenas os melhores amigos e esses são 3, e que ela fazia questão de citar: A Mari, conheceu na UNESP, o Luciano, que conhecido no tal jogo de tiro e o Maurício, conhecido no jogo de tiro também e que já a conheceu na pior e que não se afastou por mais que ela o tentasse afastar (sim, é a pessoa das coincidencias citadas acima e hoje seu melhor amigo e confidente). E o que faz dessas 3 pessoas tão especiais? O fato de não terem ficado ao lado dela apenas nas horas boas, o fato de serem pessoas incríveis, honestas, sinceras, prestativas e divertidas.

E hoje esse post é dedicado a esse guri mais que especial que está com ela, a quem ela quer agradecer pela paciência e compreensão, pelo carinho e pela felicidade, e, principalmente pela força que ele tem dado sempre. E a quem ela também quer pedir desculpas por muitas vezes não ter conseguido retribuir tudo isso, devido ao que ela viveu com um alguém que nem merece estar nem em suas lembranças mais. Hoje ela quer que ele saiba o quanto é querido por ela e que por mais que ela não demonstre paixão ou qualquer dessas coisas malucas, aos pouquinhos ele foi conquistando seu coração e construindo esse amor que ela sente por ele. Paixões acabam...o que resta é o respeito, a consideração, o carinho, a admiração e que tudo junto é esse amor que ela sente hoje, mais calmo, tranquilo e que a deixa muito feliz. Meu girassol...

E quanto ao que os outros pensam...não são eles que pagam as suas contas, são? Então, pensem e digam o que quiserem ;)



ps: Mari e Lu, obrigada por tudo sempre!