domingo, 28 de novembro de 2010

Espinhos também doem para sair...

Fim de semana sem companhia e, ao se referir a companhia queria dizer não física, mas apenas a presença de alguém especial de alguma forma. Havia se enganado mais uma vez...
Dessa vez tinha tentado tirar o peso na consciência pelo fim do outro relacionamento que, no fundo, sempre achou que tivesse boa parcela de culpa. Deixou de ser ela mesma, engoliu sapos que não engoliria, chorou em silêncio algumas vezes pra não dar o braço a torcer que estava com raiva...

E deu certo? Deu sim...deu certo pra ela aprender que quanto mais se faz por alguém, mais esse alguém exige. Se ela havia deixado de reclamar de certas coisas que normalmente ela reclamaria, agora ela tinha que não reclamar de absolutamente de nada, nem mesmo podia pedir sua "presença" fosse por qualquer via "real", tecnológica, whatever.
Deu certo mesmo? Deu sim.... hoje ela tem certeza absoluta que não foi seu ciúme, não foi o fato de ela ser brava e nem nada disso que fez com que vivesse uma sucessão de tentativas frustradas de relacionamentos.

E o que foi? A pessoa certa...ela nunca acreditou nisso, mas hoje acredita. Existe sim a pessoa certa, e essa pessoa vai gostar dela do jeito que ela for, vai aceitá-la e admirá-la com todos seus defeitos.

Chegou a essa conclusão depois de analisar suas próprias atitudes e os relacionamentos que via ao seu redor. Sabe aquela amiga lunática, cujo namorado não pode nem olhar pro lado que ela quase mata o coitado? Pois é, ela vai se casar com ele...porque ele gosta dela assim. E aquela outra que não liga se o namorado passar um final de semana inteiro com os amigos? Também esta noiva. Enfim...a pessoa certa vai te amar justamente do jeito que você for, e, inclusive, pelos seus defeitos, pois são eles que a fazem única...

E ela? Chorou muito quando mais uma tentativa de relacionamento que ela tanto tinha evitado, mas que aconteceu, agora estava acabando de novo. Porque essa é a forma que ela ela tem pra colocar suas mágoas e dores para fora, como algumas pessoas gritam, outras ficam em silêncio...ela chora.

Às vezes ainda sente medo de nunca encontrar essa pessoa certa ou de quando encontrá-la fugir por tanto já ter se machucado...ou talvez ja a tenha encontrado mas num momento errado...No fundo todos tem medo de ficarem sozinhos a vida toda, por mais que neguem...e em plena TPM, esse medo veio a tona. E o coração está doendo hoje, por ter considerado alguém especial sendo que não passava de mais um, ou pela dúvida de essa pessoa até ser especial, mas ter enfiado os pés pelas mãos...

Mas como ouviu de alguém que acredita e confia muito: "espinhos também doem para sair e após as lágrimas vem sempre coisas boas".
Espera anciosamente pelas coisas boas que parecem já estarem vindo...

E esse vídeo abaixo...faz parte do post de certa forma.



ps: esse post não saiu bom, mas considerem a TPM... =P

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A algumas pessoas e a mim mesma...

Já há algum tempo pensava nisso até que então chegou a uma conclusão. Muitas vezes, por mais normal que uma situação já seja, ainda existe muito preconceito ao redor dela e esse preconceito pode fazer com que se perca de viver um grande momento ou até mesmo o melhor momento de sua vida. Referia-se a internet. Parecia besteira, mas não era. Fazia 2 anos que havia voltado do interior, onde esteve por 4 anos para estudar, e os amigos que havia "deixado" quando se mudou, já não apareciam mais por mais que os tivesse procurado mesmo nesses 4 anos que esteve mais distante (talvez não fosse mesmo amigos não é mesmo). Os amigos da faculdade? Cada um de um lugar diferente. Então a internet começou a fazer mais parte de sua vida que as baladas ou bares, afinal, frequentar sozinha a internet é bem mais fácil que baladas e bares, onde você se sente um alien se vai sozinha.

Naturalmente, a maioria de seus conhecidos, amigos e até rolos ou namorados, surgiram a partir da internet. Não é assim que as coisas são? Conhece-se pessoas nos locais que se frequenta. Sim, agora parece natural, mas até ontem não parecia nem para ela mesma. Indignava-se com as outras pessoas que viam o fato de seu novo relacionamento também ter surgido a partir do mundo virtual, assim como o último, e da pessoa ser do mesmo lugar (longe de sua cidade) assim como o último, como uma coisa terrível e, no fundo, ela também pensava nisso como uma coisa ruim. Claro que um jogo de tiros não parece ser algo mais indicado para se fazer amigos ou até mesmo outros tipos de relacionamento, mas se é o "local" que ela mais frequentava, seria normal conhecer pessoas ali, não?

E como todo esse preconceito e outras coincidências coincidentes demais (sim, é preciso reiterar que as coincidências são muitas), ela quase afastou dela uma das melhores pessoas que já conheceu na vida. Pensou demais no que iriam pensar, pensou demais nas coincidências e o medo de viver novamente algo que a machucou muito, tomou conta e sem nem mesmo perceber quase acabou com a chance de viver momentos maravilhosos e que são os responsáveis por sua tranquilidade e felicidade hoje, mesmo diante de tantos problemas que passa.

Sua vida estava de cabeça para baixo e isso atrasa todos seus planos e sonhos e não há nada que possa ser feito no momento para mudar isso. Ela já não é tão animada quanto era e de vez em quando bate aqueles momentos em que se precisa extravasar e ela se torna chata, chata e chata. E no meio de todo esse vendaval, quem ficou? Seu ex-namorado? Não, foi o primeiro a cair fora quando as coisas ficaram ruins. Seus amigos do colégio? Esses só foram amigos enquanto a familia dela era muito bem financeiramente. Restaram apenas os melhores amigos e esses são 3, e que ela fazia questão de citar: A Mari, conheceu na UNESP, o Luciano, que conhecido no tal jogo de tiro e o Maurício, conhecido no jogo de tiro também e que já a conheceu na pior e que não se afastou por mais que ela o tentasse afastar (sim, é a pessoa das coincidencias citadas acima e hoje seu melhor amigo e confidente). E o que faz dessas 3 pessoas tão especiais? O fato de não terem ficado ao lado dela apenas nas horas boas, o fato de serem pessoas incríveis, honestas, sinceras, prestativas e divertidas.

E hoje esse post é dedicado a esse guri mais que especial que está com ela, a quem ela quer agradecer pela paciência e compreensão, pelo carinho e pela felicidade, e, principalmente pela força que ele tem dado sempre. E a quem ela também quer pedir desculpas por muitas vezes não ter conseguido retribuir tudo isso, devido ao que ela viveu com um alguém que nem merece estar nem em suas lembranças mais. Hoje ela quer que ele saiba o quanto é querido por ela e que por mais que ela não demonstre paixão ou qualquer dessas coisas malucas, aos pouquinhos ele foi conquistando seu coração e construindo esse amor que ela sente por ele. Paixões acabam...o que resta é o respeito, a consideração, o carinho, a admiração e que tudo junto é esse amor que ela sente hoje, mais calmo, tranquilo e que a deixa muito feliz. Meu girassol...

E quanto ao que os outros pensam...não são eles que pagam as suas contas, são? Então, pensem e digam o que quiserem ;)



ps: Mari e Lu, obrigada por tudo sempre!